TRANSFERRINA

Comentários: É a principal proteína de transporte do ferro, sendo sintetizada no fígado, migrando para região beta na eletroforese. Útil para diagnóstico e manejo de anemias. O teor de transferrina é tradicionalmente mensurado como a capacidade de combinação da transferrina. Essa aumenta nos casos de deficiência e diminui nos casos de inflamações crônicas, neoplasias e hemocromatose. Atualmente, imunoensaios podem determinar diretamente a transferrina, havendo boa correlação entre os níveis de transferrina e a capacidade total de combinação do ferro. A transferrina apresenta um polimorfismo genético importante. Sua síntese é inversamente proporcional à quantidade de ferro sérico. Valores elevados são encontrados nas anemias ferroprivas, hemorragias agudas, no uso de estrógeno e gravidez (elevação de 30% a 50%). Deve-se lembrar que a transferrina é uma beta-1-globulina, sendo um marcador negativo de fase aguda, reduzindo em processos inflamatórios e infeciosos agudos. Hipoproteinemia também pode causar níveis baixos de transferrina. Condição: Soro. Jejum 8h.